Desligo o motor do carro e fico a contemplar, através do vidro, a praia salpicada de veraneantes de final de Outono.
O calor teima em não partir neste Novembro atípico.
Bato a porta com alguma impaciência e dirijo-me para a praia. Quero sentir a areia sob os meus pés, o sabor do mar a invadir-me, como se se pudesse mastigar, como se se pudesse abraçar.
As vozes deslumbradas acompanham-me areal dentro, à medida que me aproximo da rebentação, daquela espuma tímida de um mar de calmaria.
Já mesmo à beirinha, detenho-me a olhar o pôr do sol. Está tão próximo que sinto poder tocá-lo, sentir o seu calor a findar na ponta dos meus dedos.
Deus está em cada sorriso que a Natureza nos dá e este fim de dia revolta-me a alma.
Como um apaixonado olhando a sua amada, perco-me de amores por este fim de dia. Não quero que acabe nunca, não quero que vá embora, não quero ficar só na escuridão que ameaça chegar.
Ao longe, o horizonte faz uma lâmina perfeita que corta, a pouco e pouco, o sol alaranjado, primeiro a meio, depois três quartos, e, por fim, a despedida total.
A saudade invade-me de forma inesperada, mas como em todos os momentos de angústia, a esperança espreita, e sei, bem dentro de mim, que amanhã ele voltará a nascer e voltarei a ter um pôr do sol para me apaixonar, ao fim da tarde numa praia qualquer.
O calor teima em não partir neste Novembro atípico.
Bato a porta com alguma impaciência e dirijo-me para a praia. Quero sentir a areia sob os meus pés, o sabor do mar a invadir-me, como se se pudesse mastigar, como se se pudesse abraçar.
As vozes deslumbradas acompanham-me areal dentro, à medida que me aproximo da rebentação, daquela espuma tímida de um mar de calmaria.
Já mesmo à beirinha, detenho-me a olhar o pôr do sol. Está tão próximo que sinto poder tocá-lo, sentir o seu calor a findar na ponta dos meus dedos.
Deus está em cada sorriso que a Natureza nos dá e este fim de dia revolta-me a alma.
Como um apaixonado olhando a sua amada, perco-me de amores por este fim de dia. Não quero que acabe nunca, não quero que vá embora, não quero ficar só na escuridão que ameaça chegar.
Ao longe, o horizonte faz uma lâmina perfeita que corta, a pouco e pouco, o sol alaranjado, primeiro a meio, depois três quartos, e, por fim, a despedida total.
A saudade invade-me de forma inesperada, mas como em todos os momentos de angústia, a esperança espreita, e sei, bem dentro de mim, que amanhã ele voltará a nascer e voltarei a ter um pôr do sol para me apaixonar, ao fim da tarde numa praia qualquer.
7 comentários:
Está bonito e expressivo o texto!!
kis
Escreve mais e mais :)
É tão bom ler-te!
bjs
Uma das coisas que mais calma me traz é a praia deserta ou quase... Penso que as ondas me fazem acreditar que tudo vai e tudo volta proporcionalmente... Há que esperar!
Tão calmo e sereno :)
Tão bom!
Beijinho*
...e que saudades do mar...
São momentos deliciosos, o sol e a praia fora de época, a necessidade de estarmos ligados ao mar :-)
Esse é realmente um apaixonado que todos os dias regressa para nos beijar...
E é privilégio teu estares tão perto para receberes o seu abraço...
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